Presente de mim para mim mesma: HTC Magic

Depois da Vivo ter sacaniado tudo que podia, aproveitei a mudança de operadora para comprar um smartphone e ficar 24 com as bobagens da internet perto de mim.
Sim, confesso que passo horas fazendo porra nenhuma na frente do PC. Como não consigo abrir mão disso, a saída era ficar sempre atualizada das fofocas para deixar as minhas horas na frente do PC com meus trabalhos (e meu blog querido SMACK :*)
Conversei com várias pessoas sobre meu sonho geek e todas falavam a mesma coisa: Nokia N8 ou Iphone 4. MAS QUE COISA CARA É QUERER NAVEGAR NA INTERNET EM GRANDE ESTILO! Quase comprei o maldito Iphone 4. Quase porque pagar R$1800 num celular não estava nos meus planos.
Eis que minhas pesquisas no Mercado Livre me fizeram atentar para um celularzinho smartphone por R$650. Ele estava barato assim porque já havia sido lançado há mais de um ano. Fiz várias pesquisas sobre o aparelho e acabei comprando o HTC Magic por R$530 (viva à negociação!)
Fui na TIM ativar meu plano de 50 minutos e internet ilimitada. A melhor parte é que o aparelho é desbloqueado da TIM, eu não comprei na loja TIM, mas jogando o caô eu pude entrar na promoção superdesconto para quem compra aparelhos da operadora :D seeeeeis meses de internet grátis por um aparelho pela metade do preço. Arrasei.

Estou usando-o faz duas semanas. Ele cumpre com o papel maravilhosamente bem e não vejo limitação alguma para aqueles usuários que querem navegar na internet com conforto, tirar fotos razoáveis, redes sociais, emulador NES e outros poucos mimos. O único contra é a duração da bateria. Comigo durou um dia com muiiiiito uso.

Quem quiser barganhar como eu, ainda tenho o contato do vendedor... e ele ainda dá nota fiscal :D


Experiência fotográfica Rolla Pedra - ETNO

Fotografei (sem credencial) o festival Rolla Pedra no Sábado. Irei postando as fotos por banda e fazendo breves comentários sobre essa experiência enriquecedora :) Na ocasião, usei a Nikon D300 com a lente Nikkor 18-70mm F/3.5-4.5


Essa foi minha primeira experiência fotografando shows com uma SLR. Comecei com as configurações que usava na Fuji S9100: ISO de 800 (mais do que isso, fudia a foto com o ruído), prioridade de abertura usando no mínimo e deixava a máquina calcular a velocidade do obturador.
Logo vi que eu estava bem errada, pois as fotos estavam superexpostas. Lembrei que li no site do Owyoung sobre ele fotografar "enganando" o fotômetro em -2. Primeiro problema resolvido.
Depois tive o problema da lente que ia de 3.5 à 4.5 e dificultava o acerto da velocidade. O jeito foi colocar a abertura em f/4.5 para ele ficar contínuo. Precisei compensar com o ISO 1600 e o ruído não prejudicou em nada. O foco ficou sempre no automático.

Então, é Natal?

Fiquei meio sem tempo para postar nesse final de ano, mas não é porque não tem nada aqui no blog que minha vida esteja parada.
Final de semana passado, me apresentei com a cia. 2 Tempos. Não temos fotos do espetáculo, mas algumas dos bastidores:



WTF Marcelo!




Backstage da Reggae a Semente

Nessa Quarta-feira passada eu fotografei o making-of do clip de reggae "O que há de ser" da família (afinal são nove pessoas na banda) Reggae a Semente. Para a ocasião, eu estava com a Nikon D300 e a Nikkor 18-70mm F/3.5-4.5, gentilmente emprestada pelo fotógrafo José Fázio.
Essa foi minha primeira experiência com uma máquina reflex e acho que me sai bem com os ajustes de fotometria. Inclusive achei muito mais fácil do que a minha Fuji S9100. Creio que as limitações da máquina me ajudaram a ficar mais esperta para comseguir a foto.
Minha maior dificuldade foi o foco porque era muita gente, instrumentos e os malditos microfones, o foco automático ficava meio confuso. Só consegui uma foto no manual.
Primeiro começei a fotografar com o ISO 800 (o máximo que poderia usar na minha Fuji para não ficar com muito ruído), mas no final já estava com o ISO 2000. Coloquei na prioridade de abertura para usar sempre a maior abertura do comprimento focal, mas a velocidade caia para 1/15 e não congelava o movimento.
Eis que aprendi a melhor lição do dia, coloquei a abertura em F/4.5, ajustei tudo manualmente e não tive mais problemas com a fotometria :D no final, a câmera operou assim:

F/4.5
1/40 (abaixo de 1/30 precisamos de tripé - Valeu curso básico da UPIS!)
ISO 2000

O resultado geral do trabalho não foi nada muito especial, mas cada integrante tem sua foto, assim como a equipe técnica. Viva, uma experiência bacana com luz contínua. Confiram algumas que selecionei:





Primeira Cobaia Viva

Estou muito orgulhosa nesse momento. A tattoo da minha primeira cobaia viva ficou ótima! Claro que não perfeita, mas ouvir o Reche falando que eu posso aprofundar mais o traço é um alívio porque o mais trágico que poderia acontecer com tatuagem é ela ficar bem clarinha. Se eu tivesse sido ogra, a tatuagem iria envelhecer mais rápido, então é bom ter mão leve nesse momento que ainda é difícil manter o traço. Fora isso, tudo ficou bem legal e não errei nadica de nada :D Ainda vão ter umas 2 seções porque são uma em cada braço para preenchimento e eu ainda sou bem vagarosa.
Vou colocar um monte de foto para expressar minha felicidade.
Primeiríssima

Oh o mestre Reche e eu fazendo alguma merda

Segundo pássaro de Odin, é a memória.

Primeiros traços: tenso.

sei lá

Valeu Dudu, pelas fotos. Valeu Tiago, pela coragem.

Hardo Gai hooo

Cada país tem seu terror social: os estadunidenses com a xenofobia, os brasileiros com a guerra de classe, os canadênses com a sexualidade... que, com certeza, não é problema para os japoneses.
Hard Gay já é uma novidade antiga, mas gostaria de relembrá-lo como mais uma pérola sexual japonesa.


Ultimas batatadas

Evolução, 6-8 batatas depois
Hoje eu consegui minha primeira cobaia! É a Claudete que trabalha lá no Rogélio Tattoo. De fato, ninguém quer se arriscar com uma jovem tatuadora, mas ela esteve todo esse tempo comigo e viu minha dedicação e minha evolução nos treinos. Farei uma rosa no pulso dela e tenho certeza que vai ficar bem bacana!

Coloquei uma foto para mostrar a diferença na firmeza do traço e posso dizer (e não digo isso sozinha, o Reche e o Rogélio concordam) que a batata foi a melhor superfície para dar a noção da profundidade que a agulha deve perfurar para alojar na camada certa da pele. Se você faz muita pressão, o traço expande porque os pigmentos se dissipam. Quando o traço é muito superficial, o pigmento é expelido pelo organismo. Na batata, podemos observar o traço expandido como na pele. Claro que os tipos de pele exigem diferentes pressões, mas antes expelir do que fazer uma tatuagem que vire isso:

Western Imports por Cayetano Ferrer

Eu estava fazendo um post xingando o Cayetano Ferrer por ter essa idéia tão filha-da-putamente legal, foi ai que vi a instalação da Nils Nova. Huuuumm, a idéia continua genial, mas não original. Agora, qual veio primeiro eu só digo quando eu encontrar o terceiro.

Cayetano Ferrer, 2007




Nils Nova, 2008



Pele artificial para treinar tatuagem

Encomendei três pedaços de pele sintética na MTtattoo e elas chegaram MUITO rápido! Menos do que 4 dias úteis por PAC. Eu achava que era algo muito incomum, mas o Reche também fez encomendas por lá e disse que eles são bem rápidos mesmo.

Bem, o fato é que essas peles são uma bosta. São só um pedaço de borracha qualquer: não tem textura, não tem elasticidade e é duro como a sola do pé. Até ai, tudo bem porque eu poderia brincar com cores, coisa que na batata é impossível. Eu só não contava que a borracha NÃO LIMPA! Acho que foi uma jogada de marketing para vender um material qualquer falando que é pele.Até tinha pensado em comprar em outras lojas para ver se é tudo igual, mas, pelas fotos do produto, acho que não tem diferença.

Sério, não sei como pode ser parte de um kit básico... Ainda sobrou um pedaço que pretendo dar para a Gabi e ver se ela consegue trabalhar nesse negócio. Quem sabe?






Gilbert & George... excêntrico

Gilbert nasceu na Itália em 1943. Estudou na Wolkenstein School of Art e Hallein School of Art (Austria) e a Akademie der Kunst (Munique). George nasceu em 1942 na Inglaterra. Se graduou na Dartington Hall College of Art e Oxford School of Art. Gilbert e George se conheceram em 1967, Londres. Ambos estudavam na St. Martin’s School of Art. Foram morar juntos e iniciam seu trabalho em 1968. O trabalho juntos não foi algo premeditado: revoltados com o elitismo da arte, sua casa recebeu o nome de “Arte para Todos” e se declararam esculturas vivas e passaram a performar dois anos depois.

Nessa performance, eles trabalham com o conceito de que para fazer arte não se precisa de objeto, somente de você mesmo como objeto e você é mais complexo que qualquer escultura poderia ser. Na “Singing Sculpture”, ambos estão pintados com textura metalizada (em seus ternos) sob um banco e cantando, durante oito horas, junto com o hit nostálgico "Underneath the Arches" da dupla Flanagan and Allen. Essa obra trouce vários desdobramentos em que qualquer ação poderia ser feita por essas esculturas e virar performance, inclusive na “Drinking Esculpiture” que surgiu após um encontro com colegas artistas que produziam pinturas enquanto estavam bêbados. Logo, os dois pensaram em fazer o mesmo.





A performance “Bend-it” é uma performance mais atual que começa com o seguinte diálogo: “aqui estamos, 25 anos depois, com nossa música predileta para dançar, Bend-it. Se você quiser se juntar a nós, fique aqui”. E dançam até a música acabar. É uma forma de reinventar suas influências na pop-art e utilizar a imagem de dois artistas engajados em nas mais polêmicas discussões da humanidade fazendo um ato tão banal.





Apesar de não terem um trabalho extenso com a performance, ao vermos os vídeos de suas entrevistas, percebemos que Gilbert e George transformaram sua vida juntos em uma performance onde todo o processo é uma obra, inclusive eles mesmos. Eles sempre estão vestidos de terno – às vezes Gilbert está usando a mesma cor do terno de George em sua gravata e vice versa - e é comum completarem a frase um do outro. Todo o material que usam para as assemblagens e colagens são catalogados em caixas e a disposição das obras para cada exposição é feita em maquetes.
Seja na performance ou em fotomontagem, os artistas exploram motivos da existência humana como sexualidade, religião, raça, morte, etc. Esse caráter de contracultura é controverso pela estética pop de suas obras e isso é claro pela imagem irreverente e provocativa dos dois.
Podemos resumir a essência da obra com suas próprias palavras retiradas dos “dez mandamentos de Gilbert e George”:
Thou shalt fight conformism
Thou shalt be the messenger of freedoms
Thou shalt make use of sex
Thou shalt reinvent life
Thou shalt create artificial art
Thou shalt have a sense of purpose
Thou shalt not know exactly what thou dost, but thou shalt do it
Thou shalt give thy love
Thou shalt grab the soul
Thou shalt give something back
Para conhecer melhor o trabalho de fotomontagem feita pelos dois, recomendo esse vídeo feito pelo vernissage.tv


THX 1138

THX foi escrito e dirigido por George Lucas em 1971 tendo como base um curta de 1967. O que mais me impressionou foi a estética que continua super atual.
O filme se passa em um futuro que os habitantes são manipulados com drogas para manter o sistema funcionando. Tudo se desenvolve quando um casal pára de tomar as pílulas e voltam a se "humanizar".
As ações são lentas, mas com forte terror psicológico. É interessante que esse timing nos deixa refletir mais sobre o conteúdo e ainda contemplar o ótimo trabalho de fotografia.
THX 1138 foi a primeira produção da então recém criada American Zoetrope. Baseado no curta metragem Electronic Labyrinth: THX 1138 4EB realizado por Lucas em 1967, quando cursava cinema na USC (University of Southern California), o filme foi uma parceria entre o estúdio Warner Bros. e a American Zoetrope, aempresa de Francis Ford Coppola ambicionava produzir filmes que fossem uma alternativa ao modelo que vigorava em Hollywood e, por isso, o produtor Coppola deu a Lucas total liberdade criativa. A montagem foi realizada pelo próprio diretor. A produção de som foi feita por Walter Murch que também assinou o roteiro junto a Lucas. Sua trilha sonora foi composta por Lalo Schifrin. Os efeitos sonoros deste filme são considerados um marco na história do cinema e o sistema THX, desenvolvido anos depois pela Lucasfilm para a série Star Wars deve seu nome a THX 1138.
Eis o curta que deu origem a tudo:





Yellow Blaze, tattoo de japonês

Cara, fazer cover-up em uma tattoo não é fácil, mas saca só o trampo desses japas de Yokahoma! Não dá para fazer milagre, mas que resolve o problema da melhor maneira possível, isso resolve.






Yellow Blaze Tattoo